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Escritor gaúcho Jorge Martins é o destaque na programação de hoje da 41ª Fetreli



O destaque de hoje na 41ª Fetreli – Feira Três-passense do Livro, fica por conta da participação do escritor gaúcho Jorge Luís Martins.


Natural de Novo Hamburgo, Jorge é um exemplo de superação em sua vida. Nasceu prematuro, foi criado pela avó e passou 20 anos morando nas ruas. Hoje é dono de locadora de carros, corretor de imóveis, além de escritor e ator.

Em 2010, escreveu seu primeiro conto: a obra “Meu nome é Jorge”, livro que conta relatos de sua infância sofrida.Em 2012, lançou seu segundo livro, intitulado “O menino da caixa de sapatos”, outra história de seu passado. Na obra, Jorge conta que quando nasceu, sua avó o colocava para dormir numa caixa de sapatos.

Na manhã de hoje, acompanhado do patrono da Fetreli, o também escritor Jacó Beuren, e do professor Fabrício Schardong, um dos coordenadores da feira, Jorge participou da programação da Rádio Alto Uruguai – 92,5 FM.

Para ele, cada pessoa deve acreditar que pode crescer e vencer na vida. Depende de cada e também do apoio familiar esse sucesso e a escolha pela índole do bem.

Antes da entrevista, Jorge Martins manteve um bate-papo com alunos do Colégio Ipiranga, contando um pouco de sua história e falando de seus livros.

Jorge enfrentou uma série de dificuldades desde muito pequeno, convivendo em meio à pobreza, com a ausência da mãe, que possuía problemas mentais e ainda enfrentando a rejeição e agressividade do pai.

Morou com sua avó (o exemplo de vida e a pessoa em quem sempre confiou), mas a perdeu quando tinha apenas dez anos. A partir daí enfrentou uma série de dificuldades nas ruas, até encontrar pessoas que lhe acolheram e lhe deram oportunidades, em Porto Alegre. Soube aproveitar essa chance e hoje colhe os frutos, além de servir como fonte de inspiração para tantas pessoas.

Palestra à noite no Colégio Ipiranga
Hoje à noite (13/05), Jorge Martins estará proferindo uma palestra para a comunidade três-passense e regional, a partir das 20 horas, com entrada franca. Todos estão convidados a prestigiar.





Sinopse do Livro – Meu Nome é Jorge
O livro Meu nome é Jorge é um exemplo de resistência e abnegação. Nele, o autor nos mostra, na prática, aquilo que, em tese, os especialistas reiteram todos os dias: a importância da família na formação humana. Essa é a principal mensagem do livro, mostrar ao leitor como a manutenção de vínculos familiares, em todas as circunstâncias da vida, é fundamental para vencer.

É comovente a insistência de Jorge em manter os vínculos familiares, mesmo diante da rejeição e do clima de beligerância enfrentados desde o nascimento.

Em seu livro, é relatada uma história de vida desde o primeiro berço em uma caixa de sapatos até a construção dos meios para uma sobrevivência digna, a árdua construção de um projeto de vida, a formação acadêmica. Tudo isso por caminhos nada triviais, especialmente nos atribulados anos da infância como menino de rua, até o início da vida adulta. A narrativa retoma o passado e chega ao presente, permitindo passagens com as reflexões de um homem maduro sobre a própria existência construída a ferro e fogo.

Todas as portas que se abriram para Jorge o levariam invariavelmente à marginalidade e ao crime. Mas outros elementos de sua personalidade, além do apego à família, ajudaram-no a superar todo tipo de obstáculos que a ele se apresentaram já a partir da primeira infância. Entre eles, a valorização da amizade, que ele tão bem sabe conquistar e cultivar.

Jorge Martins nasceu em Novo Hamburgo. A mãe tinha problemas mentais e o pai, homem violento, o agredia. Diante dessa atmosfera nada propícia para o início de uma construção de vida, foi morar com a avó, de quem recebeu todo o carinho e a atenção necessárias a sua sobrevivência.

Mas, quando ainda tinha apenas dez anos, a avó morreu. Aí recomeçou uma luta renhida para ocupar seu lugar ao sol. Foi para a rua, morou um tempo com o pai que o agredia e o submetia a atividades incompatíveis com a idade, mas não aguentou os maus tratos que se repetiam. Então, retornou à rua, onde perambulava dia e noite, alimentando-se de restos de comida, de doações, dormindo em praças e até no cemitério da cidade.

Depois de perambular por Novo Hamburgo, veio para Porto Alegre, trazido por uma pessoa que lhe prometeu uma vida melhor. Viveu durante algum tempo na Praça da Alfândega, conviveu com pessoas de baixo valor moral e ético, mas sempre com os olhos voltados para algo que, tinha certeza, o levaria a um caminho de luz e harmonia. Caiu em emboscadas armadas por inimigos, esteve preso, mas, em função de sua fortaleza moral e da arte de cultivar boas amizades, conseguiu vencer todas as adversidades.

Depois de duras batalhas contra o preconceito, conquistou um emprego digno, ganhou confiança dos chefes, montou um negócio próprio, prosperou, formou-se em Administração, em Inglês, é proprietário de uma locadora de automóveis e hoje atua também como ator, sendo um dos mais requisitados do cinema e da televisão do Rio Grande do Sul.

Outra singular virtude de Meu nome é Jorge é, ainda, a disposição do autor de não esconder o passado. Jorge mostra-o em toda a sua dimensão - e contribui com isso para que, a exemplo dele, possamos também enfrentar os duros percalços da vida, tornando o mundo melhor, mais solidário e mais humano.


Conversa com Alunos
O escritor Jorge Martins está na FETRELI desde a manhã desta segunda-feira, quando conversou com os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Colégio Ipiranga. 


Jorge conheceu Dino Esperto, da Secretaria Municipal de Educação, que integra as atividades de FETRELI, concede sessões de autógrafos e conversa com os leitores que visitam a feira.



Logo mais, às 20h, proferirá palestra aberta à comunidade no local de eventos da FETRELI. 



“Fui menino de rua. Dormi muito tempo em um cemitério porque era o local mais seguro para me abrigar”, relembra emocionado.



Em 2010, o escritor teve seu primeiro contato com a literatura com “Meu nome é Jorge”.



Em 2012, durante a Feira do Livro de Porto Alegre, lançou seu segundo livro, “O Menino da Caixa de Sapatos”.



Atulmente, o escritor é dono de uma locadora de carros e corretor de imóveis, vive na sua própria casa e não esquece quem estendeu a mão nos momentos de desespero. 



Ele salienta que “muitos jovens não acreditam que eles podem ser médicos, professores ou empresários. Eles acham que isso é coisa para rico. Mas eu sou a prova viva de que isso acontece”.



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